Mesmo quando não havia
por ti um bem-querer.
Quando em minhas fantasias,
você estavas oculto.
Quando em minhas pedrarias
ainda eras cristal bruto.
Eu sempre te quis...
Embora em mim mesma te escondesse,
negando a tua presença.
Oh! Quanta ironia,
quanto abafei a minha crença.
Quanto neguei o querer
que havia dentro de mim.
E por tanto assim fazer,
acabei, simplesmente; enfim,
num atalho da estrada
em você tropecei.
E na fadiga da longa jornada,
uma regressão eu fiz,
recapitulando minha vida.
E vi que sempre te quis
E hoje em ti busco guarida.
Porque só você me fará feliz,
só você dará fim a minha dor.
Você que eu sempre quis...
Meu doce e eterno amor.
Autoria: Marilú Pinho e Si